Como fica a alimentação depois da colostomia?

A ostomia é um procedimento cirúrgico realizado para criar uma comunicação entre um órgão ou segmento do corpo e o meio externo, com o objetivo de eliminar fezes ou urina, auxiliar na respiração o facilitar a alimentação. 

Nos casos de câncer ou outras doenças que comprometem o trânsito intestinal, a ostomia é feita na região do cólon (quando recebe o nome de colostomia) ou do íleo (quando recebe o nome de ileostomia. Ela pode ser transitória ou permanente, dependendo da evolução do tratamento.

A partir de então, a pessoa ostomizada passará a usar uma bolsa coletora, chamada de bolsa de colostomia, que servirá para recolher as fezes.

Desde o primeiro momento, a pessoa ostomizada é orientada para que a adaptação à nova realidade seja feita tranquilamente. Ela aprenderá os cuidados para colocar, retirar, esvaziar e higienizar a bolsa de colostomia.

Uma dúvida comum a todos os pacientes nessa fase de adaptação é: como fica a alimentação depois da colostomia? Embora não seja preciso seguir uma dieta especial, é preciso adotar alguns cuidados, sobre os quais falaremos agora.

Fazer cinco a seis refeições por dia

Depois da colostomia, as refeições devem ser bem distribuídas ao longo do dia. Outra recomendação é consumir pequenas porções, lembrando-se de mastigar bem os alimentos.

Beber bastante líquido

O cuidado com a hidratação continua o mesmo. O ideal é beber de seis a dez copos de água por dia, complementando com sucos naturais, chás ou água de coco.

Observar a reação aos alimentos que causam desconforto abdominal

Alguns alimentos favorecem a formação de gases, entre eles ovos e feijão. Já outros, causam odor forte nas fezes, como cebola, repolho e frutos do mar. Cada pessoa reage de uma maneira e é preciso observar a reação do organismo para adaptar a dieta.

Controlar o consumo de alimentos que causam diarreia ou constipação

A diarreia e a constipação podem ser remediadas por meio de ajustes na alimentação. Batata, maçã, banana e arroz branco são alimentos que prendem o intestino. Já os alimentos ricos em fibras, como folhas verdes, arroz integral, cenoura, aveia e castanhas aceleram o trânsito intestinal.

Dúvidas e dificuldades serão abordadas pela equipe médica. Com o tempo, a pessoa ostomizada aprenderá a lidar com a alimentação de forma natural, assim como levará uma vida normal em todos os aspectos, seja no campo profissional, afetivo ou social.