Fissurectomia e esfincterotomia: qual a diferença?
Os termos médicos confundem a cabeça de muita gente, principalmente quando eles guardam similaridades entre si. É o caso, por exemplo, da fissurectomia e da esfincterotomia.
Muita calma nessa hora! Vamos entender o que esses dois procedimentos significam e quando eles entram em cena.
Fissurectomia: trata-se da intervenção cirúrgica para fissuras anais. É realizada em centro cirúrgico e requer cuidados antes da operação. Em média, demora meia hora. O paciente pode retornar para casa no dia seguinte ao da cirurgia.
Esfincterotomia: é um pequeno corte no esfíncter anal interno (um dos músculos do canal anal). Como os pacientes com fissura crônica, geralmente, apresentam hipertonia esfincteriana (contração involuntária do ânus), é preciso recorrer a essa técnica.
Como evitar fissuras anais
Fissuras anais parecem com “rachaduras” na borda do ânus. Os principais motivos que levam ao aparecimento desse problema são: prisão de ventre e esforço durante as evacuações, diarreia crônica, sexo anal, inflamação da área retal causada por doenças inflamatórias intestinais (Crohn e retocolite ulcerativa, por exemplo) e expelir fezes grandes, duras e/ou secas.
Sintomas
O principal sintoma que denuncia a presença do problema é dor severa, como se algo estivesse arranhando ou cortando o ânus ao evacuar. É possível perceber, em certos casos, sangue vermelho brilhante no banco ou papel higiênico depois de uma evacuação, comichão ou irritação ao redor do ânus, além de rachadura visível.
É sempre necessário operar?
Em situações mais leves, é possível tratar o problema com medicamentos tópicos (pomadas que promovem o relaxamento da musculatura esfincteriana) e medidas higiênicas que ajudam no controle da dor e na cicatrização. Então, nem sempre a fissurectomia (com ou sem esfincterotomia) será necessária.
Quer saber mais? Será um prazer solucionar suas dúvidas! 🙂