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Perguntas frequentes sobre a retocolite ulcerativa

Amanhã é o Dia Internacional da Doença Inflamatória Intestinal, e, como parte da série de conteúdos especiais do #maioroxo, hoje resolvi responder algumas perguntas frequentes sobre a retocolite ulcerativa, pra que cada vez mais pessoas conheçam mais sobre esta DII.

O que é a retocolite ulcerativa?

A retocolite ulcerativa é uma doença caracterizada por inflamações crônicas na mucosa e na submucosa do reto e do cólon, cujos efeitos podem comprometer muito a qualidade de vida de uma pessoa. 

O que causa a retocolite ulcerativa? 

Ainda não há uma causa específica conhecida da retocolite ulcerativa. O que sabemos hoje, é que uma pessoa pode desenvolver esta doença a partir de uma combinação de diferentes fatores, que podem envolver: 

  • Predisposição genética do indivíduo
  • Aspectos ambientais, como rotina alimentar, estresse ou infecção por uma bactéria.
  • Aspectos imunológicos do paciente.

Quais são os sintomas da retocolite ulcerativa?

Os principais sintomas apresentados por pacientes que têm a retocolite ulcerativa são: 

  • Dores abdominais, que pode se tornar mais frequentes e intensas com o passar do tempo
  • Diarreia crônica
  • Presença de sangue, pus ou muco nas fezes
  • Perda de peso

Como pode-se perceber, os sintomas da retocolite ulcerativa não são muito específicos, sendo comuns a diversas outras patologias intestinais de menor gravidade, o que faz com que muitas pessoas posterguem a ida ao médico. 

Isto é um problema sério, uma vez que as frequentes inflamações, características da retocolite ulcerativa, podem levar à displasia, que é o desenvolvimento anormal de um tecido ou órgão, que aumenta as chances do desenvolvimento de câncer na região. 

Por isso, é muito importante que o diagnóstico seja realizado o mais breve possível. Este diagnóstico é feito através da avaliação clínica, combinada com outros exames, que podem ser de sangue, de fezes, de imagem e endoscópicos. 

A retocolite ulcerativa tem cura? 

Não. No entanto, com o tratamento correto, a doença pode ser controlada, e o paciente pode recuperar, em grande parte, sua qualidade de vida. 

Os tratamentos para a retocolite variam caso a caso, e dependem de alguns fatores, como a área acometida pela doença e a severidade das lesões na mucosa intestinal. Todos estes fatores serão avaliados pelo médico coloproctologista para que a melhores opções terapêuticas sejam escolhidas.

Dentre as possíveis ações para o tratamento, estão o uso de antiinflamatórios intestinais, de supressores do sistema imunológico e, em casos mais severos, procedimentos cirúrgicos. 

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce tem grande influência no sucesso dos tratamentos para a retocolite ulcerativa. Por isso, se você notar alguma mudança em seu padrão evacuatório, ou apresentar algum dos outros sintomas que citei hoje, não deixe para depois: procure imediatamente um coloproctologista!