Mitos e verdades sobre a bolsa de colostomia
Por mais que as informações sobre a colostomia estejam compartilhadas de forma qualificada em sites, blogs e outras mídias digitais, ainda é preciso desmistificar esse assunto, pois muitos pacientes ficam angustiados e receosos.
Por isso, o artigo de hoje aborda os principais mitos e verdades sobre o uso da bolsa de colostomia. Confira e esclareça suas dúvidas!
É preciso usar roupas especiais – MITO
A bolsa de colostomia é fina e fica bem presa ao corpo, de modo que esse ajuste não permite que ela seja notada por baixo da roupa. Não há qualquer necessidade de mudar o guarda roupa.
A bolsa de colostomia deve ser higienizada diariamente – VERDADE
A limpeza da bolsa de colostomia deve ser feita todos os dias, usando apenas água. Já a troca do compartimento deve ser feita de 4 em 4 dias, ou de acordo com as necessidades de cada pessoa.
Quem usa bolsa de colostomia deve beber pouca água – MITO
A hidratação do corpo deve ser mantida. O ideal é tomar ao menos 2 litros de água todos os dias. Sucos naturais, chás e água de coco podem ser consumidos normalmente.
É possível praticar exercício físico usando bolsa de colostomia – VERDADE
Assim que for autorizada pelo médico, a atividade física pode (e deve) fazer parte da rotina de quem usa bolsa de colostomia. O mesmo acontece com o retorno ao trabalho. Basta redobrar os cuidados com a fixação da bolsa e o seu esvaziamento, para evitar desconfortos. Quanto ao tipo de atividade esportiva, é preciso mais atenção nos esportes de contato e na musculação.
A atividade sexual fica impraticável com bolsa de colostomia – MITO
Depois da cirurgia, é comum o interesse sexual diminuir. No entanto, à medida que a libido retorne, quem usa bolsa de colostomia pode ter uma vida sexual normal. Acessórios como espartilhos (para as mulheres) e faixas elástica abdominal (para os homens) aumentam a segurança dos pacientes. Antes do ato sexual, é preciso esvaziar a bolsa para evitar vazamentos. Capas de tecido também ajudam a evitar constrangimento.
Com informações assim, fica mais fácil para o paciente deixar os receios de lado e fazer as adaptações necessárias na rotina, mantendo o bem-estar e a qualidade de vida.