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Doenças intestinais

Doenças Inflamatórias Intestinais e Gravidez

Para quem tem Doença Inflamatória Intestinal e pretende engravidar ou que já está a espera de um bebê. É normal ter uma série de preocupações neste momento. Principalmente em relação aos medicamentos. Mas, com alguns cuidados e acompanhamento de especialistas, é possível viver a fase da gestação com bastante qualidade de vida.

A importância da remissão

Para isso, é importante considerar que o melhor momento para engravidar é até 35 anos de idade, com doença fora de atividade há pelo menos  3 a 6 meses e com a menor dose de medicamentos possível.

Tanto na Doença de Crohn quanto na Colite Ulcerativa, essa é a coisa mais importante para uma gravidez tranquila, saudável e segura. Estudos mostram que cerca de 80% das mulheres que concebem enquanto a DII está em remissão permanecerão em remissão por toda a gravidez. Em outras palavras,  essas pacientes costumam passar bem durante toda a gestação caso a doença esteja inativa no momento da concepção.

Contudo, se a gravidez ocorrer durante um período ativo da DII, é provável que a condição se mantenha ativa ou que se agrave. E, geralmente, esse agravamento ocorre durante o primeiro trimestre na Colite Ulcerativa e durante o primeiro trimestre ou nos meses seguintes ao parto na Doença de Crohn. Por isso é tão importante controlá-las antes de tentar engravidar. 

Quando o risco é maior

A maioria das mulheres grávidas com DII têm partos normais e bebês saudáveis na mesma proporção que as mulheres da população em geral. Embora já tenha havido preocupação com alterações congênitas, os últimos estudos não encontraram associação com malformações congênitas do feto e doença inflamatória intestinal.

Mas há uma probabilidade maior da gravidez ser afetada em mulheres com Doença de Crohn ativa. Nesse caso, o risco de complicações, parto prematuro e aborto espontâneo é mais alto. Se os sintomas se agravarem o suficiente para conduzir a cirurgia, o risco para o feto é ainda maior. 

Dieta especial

Em geral, as grávidas com Doença de Crohn ou Colite Ulcerativa devem seguir a mesma dieta equilibrada que é recomendada para qualquer grávida. Mas o obstetra e/ou gastrenterologista pode, adicionalmente, recomendar alimentos específicos, vitaminas e minerais.

A particularidade mais importante é a suplementação de ácido fólico, que é necessária para gestantes que fazem tratamento com Sulfassalazina. Nas mulheres em tratamento com esteróides, é indicada a suplementação com cálcio e vitamina D para prevenção de perda de massa óssea. A suplementação de ferro também é super importante, tendo em vista que muitas pacientes com doença de Crohn sofrem com anemia.

Fertilidade

Em geral, a fertilidade nas pacientes com DII é similar à das outras mulheres quando as doenças estão em remissão. No entanto, pode ser mais difícil conceber quando os sintomas estão ativos. 

Amamentação

De acordo com estudos, mulheres com DII têm a mesma chance de sucesso para amamentar de mulheres sem DII. Pesquisas também já indicaram que a amamentação não causa surtos e pode até reduzir o risco deles durante o primeiro ano após o parto. 

E como fica o tratamento?

Durante a gravidez, o ideal é evitar ministrar qualquer medicamento, sempre que possível. Mas, quando for necessário, os remédios devem ser utilizados para que a doença fique estabilizada e para manter a gestação. Os corticoides e imunossupressores não são totalmente proibidos, mas cabe ao médico avaliar cada caso a fim de determinar a dose mais indicada para otimizar o equilíbrio entre riscos e benefícios, tanto para a grávida como para o bebê.

Muitas vezes, se a doença se encontra numa fase assintomática, é possível suspender o tratamento durante a gravidez. Mas, se a doença estiver numa fase aguda, não se pode abrir mão dos medicamentos. Em relação aos exames, geralmente, não é pedido nenhum adicional em relação aos habituais.

E o mais importante:

Converse com o médico que cuida da sua DII sobre planejamento familiar, gravidez e amamentação! Compartilhe com ele todas as suas dúvidas! Nessa fase, é fundamental que o seu coloprocto e o obstetra mantenham um bom diálogo sobre o seu tratamento durante todo o processo.