Rastreamento do câncer colorretal: você sabe a importância?
Os exames de rastreamento são tão importantes para a prevenção do câncer colorretal que o American College of Physicians (ACP) publicou, no início de 2019, uma revisão das recomendações para diagnóstico precoce.
Como o câncer colorretal é uma doença silenciosa na fase inicial, a sua detecção antecipada é fundamental. De acordo com o ACP, que é uma instituição referência em diagnóstico no mundo, todas as pessoas devem iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos de idade.
O alerta fica por conta dos grupos de risco: pessoas com histórico pessoal de pólipos intestinais, doença de Crohn ou retocolite ulcerativa e pessoas com histórico familiar de câncer intestinal.
Rastreamento em grupos de risco
Nesses casos, o rastreamento deve começar aos 40 anos ou em uma idade 10 anos inferior à do membro familiar que foi diagnosticado com câncer intestinal.
Os exames para rastreamento do câncer colorretal são a pesquisa de sangue oculto nas fezes, a retossigmoideoscopia e a colonoscopia, sendo que este último é a escolha para os grupos de risco, pois permite a coleta de pólipos para análise.
Frequência dos exames
Se o resultado da primeira colonoscopia for normal, ela pode ser refeita em 10 anos. Para a retossigmoideoscopia, o intervalo é de 5 anos. Já a pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser feita anualmente.
O acompanhamento do médico coloproctologista determinará qual o risco de cada paciente e como o rastreamento será feito. Quanto antes o câncer colorretal for diagnosticado, melhores serão as respostas ao tratamento e maiores as chances de cura.