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Estresse afeta saúde do intestino

Estresse afeta saúde do intestino

Você chegou a sentir algum desconforto ou dor abdominal desde que a pandemia começou? Se sim, saiba que seu caso não é isolado! O estresse causado por situações como essa pode mesmo afetar (e quase sempre afetam) o nosso sistema digestivo. Principalmente agora, quando precisamos ficar mais em casa e acabamos mudando os nossos hábitos alimentares.

Além de prejudicar a digestão, o estresse aumenta a recorrência de problemas gástricos, alterações do hábito intestinal e até síndrome do intestino irritável. Isso porque todo o sistema digestivo possui células nervosas e, como uma “via de mão dupla”, ele se conecta diretamente ao nosso cérebro. E o estresse ativa essas células nervosas de diversas formas, podendo gerar sintomas variados.

Essa relação entre o cérebro e o intestino é tão próxima que a simples visão e o cheiro de comida é capaz de aumentar a motilidade e a secreção gástrica. Imagine então o que pode acontecer quando o nosso nível de ansiedade e estresse fica lá nas alturas?

Eu respondo: dispepsia funcional. Ou, traduzindo, dificuldade de digestão e sintomas de gastrite, como sensação de dor ou queimação no estômago (azia), náuseas, sensação plenitude e distensão abdominal, mas sem alterações nos exames. Ou seja, a pessoa sente essas coisas mas não tem gastrite, parasitoses, doenças hepato-biliares nem nenhum outro problema dessa natureza que justifique os sintomas.

Nestas condições, por efeito direto ou intermediado por hormônios, há mudanças na secreção de suco gástrico, na regulação de fatores protetores da mucosa do estômago e na percepção dos estímulos sensoriais gástricos. 

Aí, o que acontece é o seguinte: no estômago, a produção de ácido aumenta, o que explica a azia, queimação e dor epigástrica (aquela “dor na boca do estômago”). Já no intestino, é a velocidade do trânsito intestinal que se eleva, ocasionando cólica, diarreia ou constipação e flatulência.

É claro que essas coisas não se aplicam a todo mundo. Afinal, pessoas diferentes têm respostas diferentes ao estresse. Mas a ocorrência desses sintomas em situações ou períodos estressantes é muito comum.

É importante dizer que, a longo prazo, doenças crônicas como gastrite e síndrome do intestino irritável podem surgir ou ser agravadas por causa desses episódios. Por isso, é preciso focar na prevenção, que passa por observarmos nosso organismo e, claro, consultar um profissional de saúde. Se um médico não conseguir encontrar uma explicação física para seus problemas digestivos, talvez seja necessário acalmar sua mente antes de acalmar seu estômago e intestino.

Para combater o estresse, faça sua parte comendo de forma saudável, exercitando-se regularmente e dormindo bem. Problemas digestivos podem trazer uma mensagem que você pode traduzir como ‘viva bem’, ‘alimente-se bem’ e ‘aprenda a relaxar’. Por isso, fica a dica: ouça mais o que o seu corpo tem a dizer!